1a Conferência do Distrito de Inovação

Em 26 Novembro de 2024, na sede do INOVAUSP, cerca de 120 profissionais participaram das 10 mesas de diálogos sobre temas associados à implantação do Distrito.

Após a abertura do evento com as boas vindas do Prof. Carlos Carlotti Jr, Reitor da Universidade de São Paulo, anfitriã dessa edição da conferência, e da abertuda do evento pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Prof. Vahan Agopýan, foi feita breve apresentação do conceito do Distrito pelo Diretor de Inovação, Prof. André Aquino, que coordena o atual grupo gestor. Em seguida, a Procuradora Geral do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, Dra. Leticia Feres tratou da importância das compras públicas de inovação como indutor do ecossistema de inovação. Em seguida, a Profa. Ghissia Hauser mostrou casos de experimentação de projetos ambientais que podem ser adotados no território. Seguimos o dia interagindo em 10 mesas de diálogos.

Outras informações sobre evento podem ser vistas em públicações dos participantes no Linkedin, e nesta matéria do jornal da USP: https://lnkd.in/daTZE5aA

Apresentamos a seguir um breve resumo das mesas de diálogos. Usamos a “Chatham House Rule” para que todos pudessem contribuir com sua perspectiva, sem estar associado à sua filiação ou cargo. Ao final do dia, pedimos que relatores trouxessem um resumo.

As mesas cobriram temas como ‘Segurança institucional para contratação de inovação e Instrumentos jurídicos para inovação’, ‘Fundos de investimento e fundos híbridos em negócios de impacto e sustentabilidade’; ‘Cidades Inteligentes e Questões urbanas para Distritos de Inovação’; ‘ Papel estratégico dos Distritos de Inovação e Parques tecnológicos’; e ‘Aceleração para maturidade tecnológica via colaboração academia e empresas compradoras de tecnologia’. Outras mesas tratatam da integração de ciência & mercado, em temas estratégicos como: ‘Computação, semicondutores e processamento’; ‘Transição energética’; ‘Biotecnologia’ e ‘Descarbonização’.

Havia uma grande expectativa para as possibilidades futuras, e ouvimos muitas contribuições sobre a operação e governança do Distrito.

Uma breve compilação das 10 mesas inclui alertas para a importância da segurança jurídica, seja para compras de inovação, de propriedade industrial, ou para rodar ações de living lab para experimentação de inovação social e tecnológica. O Distrito poderia exercer um papel estratégico de advocacy apoiando outras redes e associações, além de facilitar os caminhos para o acesso dos fundos de investimento nas dezenas de centros de pesquisa na área. Em diversas mesas foi mencionada a necessidade do uso de métricas de maturidade de tecnologia, para facilitar aproximação entre parceiros e de fundos de investimento. Nas mesas de integração ciência e mercado, por exemplo, sobre computação e sobre biotecnologia, foi contextualizado o momento da geopolítica global, e das oportunidades para construção da indústria nacional nos dois temas.

Estes e outros assuntos serão retomados em diálogos em 2025, para a criação de uma agenda comum.

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